sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Opala YBL

Década de 70
O luxuoso e silencioso Opala Comodoro 4.100 ano/modelo 1977, equipado com ar condicionado e teto de vinil, circulava tranquilamente pelas ruas de Curitiba, conduzido por um motorista sério e uniformizado. Durante o dia transportando executivos para o centro financeiro da capital paranaense e à noite levando os casais para badalados eventos sociais.

1989
Comprado por Agenor Avelino Scortegagna Júnior, popular Scort ou Urso, que pretendia realizar seu sonho e transformá-lo em um Opala de arrancada. O luxuoso Opala foi passando por algumas mudanças para deixá-lo mais potente, mantendo o motor 6 cilindros, porém, aspirado com três carburadores Weber 40 IDF. Correndo na categoria Super 6/8cil. Com a cor amarela, logo foi apelidado de Yellow Lethal (amarelo letal) e recebeu as letras Y e L no capô. Mas o primeiro grande upgrade só veio em 1994 com a adoção de três carburadores 45 DCOE e seis injetores de nitro, elevando a potência para 600 cv.

1996
Já na categoria Estruturada, o YL bateu de frente com o muro durante uma prova, ficando bem avariado. O carro teve que ser reformado as pressas para a próxima disputa. Não restando tempo para a pintura, acabou ficando com uma faixa na cor preto-fosco. O público antigo não gostou muito, mas o novo adorou. Para agradar gregos e troianos, Scort resolveu manter as duas cores no carro, que passou a ser chamado de YBL (Yellow Black Lethal).

2007
O ano de 2007 realmente foi excelente para Scort. Além de ser recordista na categoria Super Pró-Mod (7s370) e ter seu carro, o Yellow Black Lethal, considerado o Opala mais rápido do mundo, Scort ainda conseguiu dar um retorno de mídia de R$ 3,5 milhões para a Goodyear.
Durante o ano, Scort participou de três etapas do Campeonato Paranaense de Arrancada, da 14ª edição do Festival de Arrancada, do Força Livre Motorsport Show e conseguiu um grande destaque na mídia regional e nacional. Foram 60 reportagens em jornais e revistas sendo destaque de capa na Revista Full Power, no Jornal Gazeta do Povo e no Jornal O Estado do Paraná, 60 matérias de rádio e televisão com destaque para os programas Domingo Espetacular e Repórter Record e ainda mais de 360 matérias veiculadas na internet.

2009
Atualmente, o YBL conta com motor V8 Chevrolet Small Block, caixa automática, blower, e injeção. Segundo Scort, são utilizados entre 40 e 45 psi que geram de 1500 à 1800cv, podendo chegar a incríveis 2.400cv de potência com 70 psi de Blower. A carroceria é toda de fibra, a pintura é uma verdadeira obra de arte e só chegando muito perto para perceber que as lanternas e faróis são pintados. O nível de detalhes e de acabamento é impressionante.
Piloto
Nascido em 02/04/1966, natural de Lages – SC, Agenor Avelino Scortegagna Júnior, conhecido como Scort ou Urso, iniciou sua carreira em 1986 com um Puma GTB e, em 1987, montou um Chevette com motor de Opala quatro cilindros. Já no ano seguinte comprou o Opala Comodoro 1977, com o qual corre até hoje.

Homenagem
Segundo Scort, o carro é utilizado até hoje como uma homenagem a um grande amigo, o Joãozinho, ex-engenheiro da Scort Drag Racing. “Sempre corri e sempre vou correr com o mesmo carro em homenagem ao meu engenheiro, que era um grande amigo e acabou falecendo. Como o carro era o xodó dele, vou correr sempre com o YBL como uma forma de prestar um tributo a uma pessoa que me ajudou tanto. Poderia ter mudado de carro e feito várias coisas, mas não vou largar nunca esse Opala”.

Títulos
11 Campeonatos Brasileiros e Festivais
14 Campeonatos Paranaenses

Recordes
Categoria Pro-Mod: 7.874s
5ª Etapa/Curitiba – PR
Ano: 2005

Categoria Super Pro-Mod: 7.370s
2ª Etapa/Curitiba/PR
Ano: 2007

Recorde de velocidade
Categoria Estruturada: 339 Km/h
Guaporé/RS
Ano: 2002

Entrevista muito legal feita pela revista Full Power com o piloto Scort

Venom GT Concept

A companhia Hennessey Performance, reconhecida por ser especialista na preparação de versões superpotentes do Dodge Viper e outros superesportivos, como Nissan GT-R e Chevrolet Corvette, anunciou que levará para o próximo Salão de Genebra, em março de 2010, a versão conceitual do Venom GT.

O superesportivo terá um motor ainda mais potente que o W16 do Bugatti Veyron de 1001 cavalos. Com a adoção de um propulsor V8 gerando incríveis 1.200 cavalos de potência, o que equivale a potência de mais de 16 motores 1.0 de um carro popular.

A preparadora ainda afirma que o modelo construído por ela será capaz de atingir os 100 km/h em meros 2s4. Para deixar os fãs ainda mais extasiados, a Hennessey divulga que o modelo atingirá, partindo da imobilidade, os 160 km/h em 5s3, 240 km/h em 8s9 e 320 km/h em apenas 14s3. Tais números darão ao Venom GT o título de veículo de produção mais potente e rápido do mundo.

Sua aerodinâmica foi exaustivamente trabalhada e recebeu um complexo pacote aerodinâmico, incluindo spoilers de fibra de carbono, aerofólio traseiro retrátil e difusor e exaustor traseiro, pra segurar o modelo no chão em altíssimas velocidades.

Além disso, o Venom GT recebeu um sistema de freio compatível, com a adoção de discos de performance de 14” com pinças de seis pistões na frente e quatro atrás, que de acordo com a Hennessey, são capazes de segurar o foguete.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

EcoMotors desenvolve motor 2 cilindros de 325 cv

Atualmente as principais fabricantes globais estão investindo em diversas tecnologias nos motores com o objetivo de aproveitar melhor o combustível e diminuir as emissões de poluentes. Injeção eletrônica, catalisadores, duas velas por cilindro, sistemas de abertura das válvulas de admissão e de escape eletrônico, dispensando a utilização de correias ou correntes, e minimizando, consequentemente, atritos, emissão de poluentes e gastos de combustível e diversas outras tecnologias são provas concretas de tal afirmação.

A EcoMotors que possui como base de sua existência a criação de propulsores limpos, apresentou um projeto em desenvolvimento que utiliza motor boxer (utilizado por Fusca, Porsche e Subaru), ou seja, com cilindros contrapostos, chamado de opoc. O que diferencia o motor opoc dos motores boxer comuns é que existem dois pistões – um de frente para o outro - em cada cilindro.


Nesse sistema inovador, cada cilindro de pistão duplo comprime o ar movimentando-se um de encontro ao outro, para que então o diesel seja pulverizado e ocorra a combustão. Dessa forma, cada cilindro disponibiliza duas bielas para a árvore de manivelas (virabrequim), entregando torque elevado mesmo em baixas rotações. O propulsor utiliza princípios de motor dois tempos, pois não utiliza válvulas de admissão e de escape, o que ajuda a reduzir o peso.

A potência específica – que pode ser entendida basicamente como a eficiência com que o motor aproveita a queima do combustível – dos blocos turbodiesel atuais está chegando na casa dos 85 cv/l. O novo sistema, que também utiliza compressor, aumenta a potência específica para a casa dos 130cv/l, um patamar altíssimo até mesmo para os mais desenvolvidos motores movidos à gasolina.

A empresa afirma que o sistema é tão balanceado e silencioso quanto um propulsor de quatro cilindros comum, com o diferencial de ser mais compacto, utilizar menos peças, ser mais leve, ter menos atrito, poluir menos e ser mais econômico. Tudo isso, segundo a empresa, custando menos. Novos projetos para utilizar como combustível gasolina e etanol estão em desenvolvimento.

Embora a EcoMotors não divulgue mais informações, ela afirma que pretende apresentar em 2010 um automóvel com um motor de dois cilindros com 100 mm de curso, que desenvolve 325 cv e o torque de 91,8 kgfm a 2 100 rpm. Toda essa potência com uma autonomia de 44,5km/l de diesel.

domingo, 2 de agosto de 2009

O Museu Nacional do Corvette irá sortear modelo único

O Museu Nacional do Corvette (NCM), localizado no estado do Kentucky, nos Estados Unidos, está celebrando seu 15º aniversário com estilo. Para comemorar a importante data, a GM resolveu criar um modelo único para ser sorteado, o C6 GSC (Grand Sport Coupé).

O C6 GSC está avaliado em US$ 55 720 pela fábrica, o equivalente a R$ 104 000 sem as taxas de importação. O modelo é equipado com o propulsor LS3, um V8 6.2 que gera 436 cavalos e 58,6 kgfm e faz conjunto com um câmbio de 6 marchas. O GSC conta ainda com rodas cromadas, pintura exclusiva na cor branca Ártico, adornada com faixas longitudinais preta e vermelha, kit aerodinâmico e aerofólio do modelo ZR1.


O sorteio do carro acontece no dia 6 de setembro, durante as comemorações do museu. Para concorrer ao C6 GSC (Grand Sport Coupé) basta comprar um ingresso para os quatro dias do evento comemorativo pelo valor de US$ 150 (cerca de R$ 280).



terça-feira, 28 de julho de 2009

Camaro Biturbo

Os fãs da arrancada brasileira certamente conhecem este carro, o Camaro biturbo do empre- sário paulista Adriano Kayayan, atual re- cordista da categoria Import com o tempo de 8.605s alcan- çados nos 402 metros do Velopark. O carro, que foi comprado no Rio de Janeiro, recebeu reconstrução completa e passou por algumas transições, primeiro aspirado, depois aspirado nitro e agora biturbo.

O motor V8 foi reconstruído e recebeu pistões forjados da marca Wiseco montados com anéis da marca Hellfire, bielas perfil H da marca Howards montadas com bronzias Clevitte, virabrequim também da marca Howards, comando de válvulas da marca Comp Cams, cabeçotes de alumínio da marca Dart que contam com a vedação de juntas da marca Cometics. Os cabeçotes receberam peças especiais, varetas e molas da Crane Cams, tuchos e balanceiros da Comp Cams, válvulas de admissão e escape da marca Milodon. A taxa de compressão é de 10,5:1.

Na alimentação, o propulsor trabalha com coletor de admissão Edelbrock que recebe oito injetores de 160 libras/hora controlados por módulo de injeção Fuel Tech Race Pro 1fi. Bomba de combustível e dosador são da Weldon. O motor é alimentado por álcool de posto, o uso de metanol é um dos artifícios que o carro ainda dispõe. Os coletores de escape foram feitos pela German Escapes Especiais. As turbinas foram desenvolvidas pela Master Power. O motor trabalha com pressão de 1.2 bar. A pressão é regulada por válvulas FTX e o sistema conta ainda com Boost Controller da Fuel Tech. Na pressurização, mais uma válvula da FTX. Na parte elétrica, o V8 trabalha com bobia e módulo de potência da MSD, que realiza corte de giro com 7500 RPM. Todo o controle de ignição é feito pelo módulo de injeção.

Na transmissão, o Camaro utiliza câmbio Powerglide TH 400 em conjunto com uma alavanca de câmbio B&M. O blocante é da marca Richmond e a suspensão traseira é um sistema de ladder bar feito pela Profix Drag Race com amortecedores da Impacto. O carro esta calçado com pneus Hoosier 10,5 na traseira. As rodas são modelo Pro Star da Weld Racing.

A estrutura do carro foi reforçada com gaiola santo antonio. No interior o carro conta com todos os itens originais, importante para quem também utiliza o carro para passeios. Na instrumentação, itens da Cronomac aliados aos monitores da injeção e booster eletrônico da Fuel Tech, ambos posicionado no centro do painel. Além disso, o Wideband Datalloger está presente para mostrar tudo o que acontece no funcionamento do motor. Na decoração e funcionalidade interior o carro conta ainda com bancos concha San Marino e cito de segurança Simpson. Todas as laterais de porta e forrações interas são um charme a parte do carro mais rápido da categoria Import.

Ferrari apresenta F458 Italia

A Ferrari revelou nesta terça-feira (28) as primeiras imagens de seu novo superesportivo F458 Italia que substituirá a F430.

Em comparação com a F430, a 458 Italia mostra muitos avanços e aprimoramentos tecnológicos. Um deles é a nova base do projeto. Diferente da F430 que partiu da 360 Modena, a F458 teve seu projeto iniciado do zero.

O propulsor é um 4.5 V8 com injeção direta de combustível que desenvolve 570 cv a 9 000 rpm e 55 kgfm de torque a 6 000 rpm, embora 80% desse valor já esteja disponível a 3 250 rpm, segundo a Ferrari. A taxa de compressão de 12,5:1, o sistema de cárter seco e outras melhorias empregadas no propulsor permitiram à Ferrari extrair uma potência específica de 126,7 cv/l, a mais alta da história da marca e de todo o segmento de propulsores aspirados, de acordo com informações da Ferrari. A grandeza em questão permite avaliar o grau de aproveitamento do motor e é muito valorizada nesse tipo de automóvel.

O resultado de tamanha potência e torque se reflete nos números de desempenho: os 1 380 kg vão de 0 a 100 km/h em apenas 3s4, e a 458 Italia somente para de acelerar quando atinge 325 km/h. Parte desse desempenho pode ser creditado à nova caixa de marchas, com 7 velocidades e duas embreagens, também utilizada pela California.

Apesar do desempenho, o consumo e a emissão de poluentes são mais baixos que os da F430. O novo modelo expele apenas 320 g/km de CO2. O consumo médio entre ciclo urbano e rodoviário, divulgado pela Ferrari, é de 7,3 km/l. Assim como a potência específica, a Ferrari alega que essa média é a melhor entre os superesportivos de sua categoria no mundo.

A central eletrônica inédita, que possui a capacidade de avaliar a aderência do piso em que o modelo está rodando, controla a suspensão, o diferencial eletrônico e a atuação dos freios com sistema ABS. O resultado desse novo sistema se reflete na eficiência da frenagem: o modelo para totalmente vindo a 100 km/h em apenas 32,5 metros.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

BMW HP2 Sport

A BMW costuma associar suas motos ao conforto dos modelos de turismo, à valentia das grandes uso-misto GS e à tecnologia em suspensões e freios. Raramente apresenta, no mundo das duas rodas, a esportividade que esbanja em seus automóveis. Mas isso ira mudar com o lançamento da HP2 Sport no Salão de Paris.

Considerada pela BMW como a moto mais leve, potente e esportiva que já produziu com a clássica configuração boxer, de cilindros opostos. Baseada na R 1200 S, a HP2 tem desenho próprio, com carenagem de fibra de carbono e exposição parcial do motor. Na traseira, as saídas do escapamento tomam o lugar habitual da lanterna. O painel foi inspirado nos modelos de MotoGP é todo digital, com conta-giros em escala curva.

O motor de dois cilindros tem relação com o da versão de competição da R 1200 S, usada em provas de longa duração. A HP2 Sport, Primeira boxer da marca com duplo comando de válvulas, desenvolve a potência de 128 cv a 8.750 rpm e o torque de 11,7 m.kgf a 6.000 rpm. Diante do peso a seco de apenas 178 kg, a relação peso-potência é de 1,4 kg/cv, comparável à de esportivas japonesas de quatro cilindros e 600 cm³. São 6 cv a mais e 12 kg a menos que na R 1200 S.

A HP2 Sport é a primeira moto para rua com QuickShifter, mecanismo aplicado ao câmbio que permite trocas de marcha sem acionar a embreagem ou aliviar o acelerador. O sistema antitravamento (ABS), que nesta moto é opcional, também trás inovações tecnológicas podendo ser desativado para uso nas pistas.

A mecânica inclui também recursos como suspensão traseira monobraço Paralever (com componentes Öhlins como a dianteira Telelever), rodas de alumínio forjado e freios Brembo com montagem radial das pinças.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

100 anos da Audi

Como uma das mais bem sucedidas indústrias automobilísticas, a Audi completou nesta quinta-feira (16) 100 anos de existência. A origem da Audi se deu em 1909 quando August Horch se envolveu em uma disputa com o conselho de supervisão da A. Horch Cie. Motorwagen-Werke AG e deixou a empresa que ele mesmo havia fundado em 1899.

Pouco tempo depois fundou uma segunda companhia, a Horch Automobil-Werke GmbH, em Zwickau, mesma cidade da anterior. Horch perdeu a disputa legal pelo nome da empresa e a solução encontrada foi a tradução de seu sobrenome, que em alemão significa "escute" para o latim: Audi. O novo nome da companhia tornou-se efetivo a partir de 25 de abril de 1910.

O primeiro carro da Audi foi o Type A, com um motor quatro cilindros 2.6 de 22 cv. O modelo para quatro pessoas foi desenhado pelo próprio August Horch. Na verdade, o primeiro carro da marca a convencer o consumidor alemão foi o Type C de 1913, com motor 3.5 quadricilindrico que desenvolvia 35 cv, capota fixa, acabamento requintado e conforto considerável. O Type C foi um sucesso imediato. O carro também ficou famoso pelas competições que venceu com Horch ao volante.

Em 1929, a crise econômica enfraqueceu a Audi, que não tinha condições de sobreviver isoladamente, assim como as fabricantes alemãs Horch, DKW e Wanderer. Então, em 1932, sob o comando do Banco Estatal da Saxônia, as quatro fábricas fundiram-se formando o grupo Auto Union. Essa união originou o logotipo atual da Audi, que dentro de cada anel trazia a logomarca de cada uma das fabricantes.

A empresa produzia desde motocicletas até automóveis de luxo. Na época oferecia a maior gama de veículos do mundo. O crescimento da produção e o sucesso do grupo foram tantos que chegou a segunda colocação na Alemanha, atrás apenas da Mercedes-Benz.

A união das quatro marcas originou uma respeitável ala de pesquisa e desenvolvimento, que ficou conhecida pelos protótipos de altíssimas capacidades para a época. O Type C ficou conhecido com seu motor de 16 cilindros que ultrapassou a incrível marca dos 400 km/h em estradas alemãs em 1939.

Entre 1939 a 1949, a Auto Union teve o capitulo mais difícil de sua história, tendo a sua produção de automóveis paralisada. Neste período teve a sua produção centrada em material bélico para abastecer as forças militares da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, assim como todas as fábricas alemãs da época. Somente em setembro de 1949 a Auto Union retomou suas atividades, agora com sede na cidade de Ingolstadt, uma vez que as instalações da Audi, DKW, Horch e Wenderer acabaram destruídas na guerra.

Em de janeiro de 1965, a Volkswagen adquiriu 50,3% da Auto Union e uniu todas as marcas do grupo em apenas uma formando a nova Audi. Nos anos seguintes vieram uma série de carros que ajudaram a aumentar o prestigio da marca como o Audi 80 e o Super 90. Hoje, com uma gama de automóveis com motores e equipamentos de última geração, a Audi briga em igualdade com Mercedes-Benz e BMW.


A paixão que virou negócio

Leonardo Santos Padilha, de 32 anos, participa da Expoclassic desde sua primeira edição. Aos 16 anos, o amante de carros antigos e atual colecionador, comprou seu primeiro automóvel, um Dodge Charge RT Branco, ano 1976. Ele conta que desde criança se admirava com os modelos mais antigos, pois se diferenciavam dos demais. “Como ninguém queria os carros antigos era mais fácil de comprar pelo custo ser baixo”.

Atualmente, a procura por carros antigos é tão grande que existem modelos que custam mais que novos. Não é a toa que consideram um hobby caro.

O carro mais velho que Leonardo mantém na garagem por 10 anos é o Galaxe 500 1976, mas garante que anda com todos da sua frota. O colecionador brinca que sua garagem é maior que a casa para comportar os carros, tanto os seus, quanto os que estão a venda.

Desta paixão por carros antigos, Leonardo abandonou sua carreira como servidor público e a faculdade de jornalismo, que cursava por três anos. Ele montou uma empresa e atualmente é comerciante de carros antigos. Tanto que em 6 anos, ele vendeu 300 carros, sendo que a maioria das vendas foi feita pela Internet. Um dos seus xodós é o Chevette L de 1976. Leonardo lembra do sacrifício que foi conseguir este modelo. “É igual ao que meu pai tinha e por isso eu queria tanto”. O pai comprou o carro quando o filho nasceu e ficou com ele por oito anos.

Na Expoclassic, o colecionador estará expondo vários carros, inclusive comercializando. Ele ainda salienta que os visitantes vão conferir muitas novidades nesta edição. O trabalho do Leonardo pode ser visto através do site da sua empresa www.hotv8.com.br.

Evento reúne colecionadores e amantes de carros antigos

Leonardo Pela sétima vez, a cidade gaúcha de Novo Hamburgo sedia neste sábado e domingo aquele que é considerado o maior encontro de automóveis antigos em área coberta de todo o Brasil. A Expoclassic 2009 promete repetir o sucesso do ano passado, quando cerca de 500 veículos estiveram presentes aos Pavilhões da Fenac. De acordo com Diogo Martins Boos nos dias do evento são aguardas mais de 25.000 pessoas.

Diogo coloca que a novidades deste ano é a realização do VIII Rally da Serra, organizado pelo Classic Car Club RS com participação de carros do Brasil, Uruguai e Argentina. Os participantes da prova poderão colocar seus carros em uma área especial da exposição no dia 16 (véspera da abertura), retirá-lo para o Rally no dia 18 e voltar a colocá-lo em exposição até o final da mesma, no domingo.

Neste ano também será realizado o primeiro Leilão de Veículos Antigos junto a Expoclassic com aproximadamente 50 automóveis com mais de 30 anos de fabricação.


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